segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como passar tranquilamente por uma reforma a dois

Confira dicas para não fazer da obra na sua casa um estresse para o casamento


Reformar é uma prova de fogo para a vida a dois. Eis o efeito-obra: uma overdose concentrada das atribulações cotidianas de um casal em relação a dinheiro, divisão de tarefas e diferenças de gosto, turbinadas pelo estresse.
Reforma
Para uns, uma obra funciona como a gota d'água que expõe a crise existente sob a fina camada de reboco e termina até em separação. Para outros, trata-se de uma temporada turbulenta que, um dia, passa. E você, em que turma se encaixa? Confira algumas dicas para não cair no desmoronamento que uma reforma pode provocar a um casal.
::: Planejar a obra com antecedência e garante um estresse a menos
Assim fica mais fácil se assegurar de que os profissionais escolhidos estarão disponíveis no início da reforma e que o prazo poderá ser cumprido. Quanto mais se aproxima o final do ano, maior a procura – e consequentemente a disputa – pelos empreiteiros.
::: Os gastos com a obra costumam ser o motivo mais comum de estresse.
E isso não se resume à falta de dinheiro para realizar o que se planejou: não raro acaba em briga quando um deseja gastar mais do que o outro na reforma. O valor a ser investido e as prioridades nos gastos (a TV de tela gigante ou um lustre de antiquário?) são decisões a serem tomadas em conjunto. E não se esqueça:  uma obra pode sempre sair mais cara do que o previsto, e uma quantia de reserva é importante.
::: Obras são feitas de incontáveis escolhas
Modelo, cor e tecido do sofá, texturas, acabamentos, estilo das torneiras, a cor do granito... As opiniões do arquiteto são fundamentais para o casal tomar decisões sobre o projeto, mas o ideal é que marido e mulher conversem primeiro sobre seus gostos e expectativas _ isto ajuda a evitar discussões em público.
::: Se antes as mulheres habitualmente tomavam a frente do casal na decoração de interiores, agora os homens se mostram cada vez mais participativos nas decisões.
Logo, há mais instâncias de negociação. Em busca de consenso, alguns arquitetos adotam a estratégia de equalizar os gostos de cada um: quem usará mais este espaço?, perguntam.  O homem? Então que prevaleça o gosto dele aqui e o da mulher naqueles outros espaços.
::: Nem sempre é possível, mas o ideal é que a família não fique morando no mesmo local da reforma enquanto durar a obraÉ  um bom momento para hospedar-se em um hotel ou  sair de férias. Assim, é possível poupar-se da sujeira, da bagunça, do barulho e da presença constante de trabalhadores dentro de casa. Se não for possível, o jeito é respirar fundo e tentar ao menos manter o final de semana como folga da reforma.
::: Lembre-se: imprevistos fazem parte de qualquer obra
Então, se o pedreiro sumir no meio da jornada, se o sofá dos sonhos não couber no orçamento ou se, quando tudo parecia quase pronto, descobrir-se uma rachadura no encanamento, mentalize que, um dia, se chegará ao resultado final. Aí, se estará vivendo no lar idealizou, e tudo o que passou vai virar história para contar.
Fontes: arquitetos Bárbara Engel, Enio Vivian e Rogério Pandolfo.
Fonte: http://revista.penseimoveis.com.br/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vendas de imóveis em São Paulo caíram 18% em agosto



Pesquisa sobre o Mercado Imobiliário realizada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) apontou queda de 18% nas vendas de imóveis em agosto, totalizando 2.234 novas unidades residenciais na cidade de São Paulo. Em julho, foram comercializados 2.722 imóveis. Em comparação a agosto do ano passado, no entanto, houve alta de 36,4%.

As unidades de dois quartos registraram 67,8% do total das vendas (1.514 unidades), seguidas por imóveis de três e um dormitórios com, respectivamente, 21% (469 unidades) e 6,3% (140 unidades) do total das vendas. Os imóveis com quatro dormitórios representaram 5% (111 unidades) de participação. Considerando o tamanho dos imóveis por meio da análise da área útil, o destaque ficou para os de 46 m² a 65 m², com 54,9% (1.226 imóveis) de participação do total de unidades vendidas.
Cerca de 80% das unidades comercializadas no mês (1.784 imóveis) se encontravam no período de lançamento, ou seja, nos primeiros seis meses desde o momento em que foram colocados em oferta no mercado. Segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, "esses aspectos demonstram que a oferta de imóveis novos na cidade está plenamente aderente à demanda do mercado".
A Região Metropolitana de São Paulo foi responsável pelo consumo de 5.072 imóveis novos no oitavo mês de 2011, valor 11,4% superior ao percebido em julho, durante o qual 4.554 unidades foram comercializadas.
Lançamentos
Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 3.687 unidades em agosto, volume 35% maior que o registrado em julho (2.732 unidades).

http://www.piniweb.com.br/

sábado, 10 de setembro de 2011

Balanço do mercado imobiliário paulista no 1º semestre/2011



O balanço do mercado imobiliário no primeiro semestre foi apresentado terça-feira, 30/8, pelo economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, em coletiva de imprensa que contou com a presença do presidente da entidade, João Crestana. Petrucci fez um diagnóstico do cenário econômico mundial e brasileiro para contextualizar o desempenho do setor, bem como as medidas que foram e veem sendo adotadas pelos governos para conter os efeitos negativos da crise.

Em termos gerais, o mercado de imóveis residenciais foi influenciado, no primeiro semestre de 2011, por um cenário econômico completamente distinto daquele que se apresentava em igual período do ano passado. Porém, um dos fatores positivos, segundo ele, é a credibilidade refletida por meio boa avaliação que o País tem recebido das agências de classificação internacional de risco.

Mercado no primeiro semestre


Na capital paulista, as vendas acumuladas de 11.680 unidades entre janeiro e junho representaram variação negativa de 31,3% em relação ao mesmo intervalo de tempo em 2010, quando foram comercializadas 17.005 unidades. Os lançamentos totalizaram 13.992 unidades no semestre, de acordo com a Embraesp – Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, o que representa um incremento de 3,0% comparativamente às 13.581 unidades lançadas no ano passado.
Segmentação – Do total comercializado, 80,4% (9.396 unidades) se encontravam em fase de lançamento – os seis meses iniciais em que o produto é colocado em oferta e que compreendem o momento de maior esforço promocional.
O segmento de 2 dormitórios respondeu por 40,3% do total de vendas acumulado no semestre (4.708 unidades), enquanto imóveis de 3 quartos participam com 29,5% dos negócios (3.441 unidades). Juntos, os nichos representaram 69,8% do volume comercializado na cidade de São Paulo.
Desempenho – O indicador VSO (Vendas Sobre Ofertas) médio no período foi de 13,2% ao mês, ante 21,6% ao mês em 2010. O VSO mede o desempenho de comercialização, por meio de cálculo do índice expresso em porcentagem, que mostra a relação entre o total de unidades vendidas e a oferta total existente no mesmo mês. Pode ser considerado como o saldo de oferta remanescente do mês anterior acrescido dos lançamentos.
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO – RMSP A Região Metropolitana, composta por 39 municípios incluindo a Capital, teve 24.178 unidades vendidas, com variação negativa de 28% sobre os 33.576 imóveis negociados no semestre inicial de 2010.
As 24.739 unidades lançadas representaram queda de 9,0% frente às 27.187 unidades ofertadas de janeiro a junho do ano passado. O VSO médio ficou em 13,5% ao mês, contra 19,1% ao mês em igual semestre de 2010.
A participação da Capital no total de vendas da RMSP atingiu 48,3% este ano, com redução ante os 50,6% do ano passado.
Imóveis de 2 dormitórios ampliaram a participação, com 11.072 unidades e 45,8% do volume total comercializado no semestre. O mesmo ocorreu com o segmento de 3 dormitórios (7.954 unidades), que respondeu por 32,9% das vendas acumuladas na região.
As unidades de 2 e 3 quartos representaram, juntas, 78,7% do mercado da Região Metropolitana. Vale lembrar que, somados, ambos participaram com 69,8% do volume vendido na Capital.
Confira a íntegra do balanço do primeiro semestre de 2011.
Fonte: http://www.forumimobiliario.com.br

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Boom imobiliário: Está na moda dizer que o Brasil está na moda?



A “Onda Tupiniquim”, que gera esperança e especulação por parte de investidores estrangeiros no Brasil, também chegou ao setor imobiliário. Mas o que realmente favorece o Brasil, frente a outras economias mundiais, e por que o momento é ideal para que o Brasil também invista em publicidade internacional?
Segundo o DIEESE em 2010 toda a indústria brasileira cresceu 10,1% em comparação com 2009, sendo que o setor com o segundo maior crescimento foi da construção civil com 11,6%. Essa boa fase dos setores imobiliário e construção civil é resultado de um conjunto de fatores: aumento do crédito, apoio dos bancos públicos ao setor, queda nas taxas de juros, obras públicas, Programa de Aceleração do Crescimento, habitação com o Programa Minha Casa, Minha Vida, redução de impostos e infraestrutura a qual serão investidos R$ 196,7 bilhões nos próximos anos.
Os investimentos previstos para os próximos anos, com a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, também acenam com possibilidades de continuidade da expansão do crescimento até 2016. Para a Copa do Mundo já estão previstos mais de R$ 17 bilhões em investimentos, dos quais R$ 11,4 bilhões serão destinados para mobilidade urbana, aeroportos, portos, rede hoteleira e transportes públicos, sobretudo nas cidades-sede dos jogos.
O bom momento faz com que os empresários dos setores estimem crescimento de 8,5% em 2011, acima do previsto para o PIB deste ano. Assim, nunca antes o momento foi tão favorável para que proprietários de terrenos e imóveis invistam em publicidade online e internacional. Com eventos grandes que acontecerão no país nos próximos anos a especulação imobiliária particular e comercial está atraindo empresas que enxergam a oportunidade de altos lucros no país – que também é conhecido por seu grande potencial de turismo natural e de negócios, fazendo parte dos grandes circuitos dos eventos empresariais mundiais.
Mas como atrair esses investimentos? Como traçar o melhor planejamento para que meu imóvel seja visto por essas pessoas que procuram investir no Brasil?  Como vender meu imóvel com um bom preço, com rapidez e qualidade de contatos gerados através de meus anúncios? Como oferecer valor agregado, através de informações sobre o Brasil, sobre esse mercado em expansão aos meus clientes potenciais?
  
Este post foi escrito por: Fabio Procopio http://noticias.vivareal.com.br
 
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mercado imobiliário brasileiro ganha a sua primeira rede social


Pela primeira vez, vendedores e compradores de imóveis têm alternativa para negociar diretamente
Uma rede social para unir quem quer vender e quem quer comprar imóveis sem intermediários. Essa é a proposta da ProprietárioDireto (www.proprietariodireto.com.br), que, apesar de pouco tempo no ar, já está em uso em mais de 80 cidades, atingindo um público superior a 1,3 mil pessoas interessadas em negociar diretamente. Além de compradores e vendedores, a rede envolve ainda outros personagens da cadeia imobiliária que podem oferecer informações e serviços a seu público-alvo. É o caso de profissionais como decoradores, arquitetos, engenheiros, paisagistas, entre muitos outros.
A ideia da ProprietárioDireto nasceu de um problema pessoal enfrentado pelo empresário Edgard Faciola. “Não encontrava um imóvel adequado às minhas necessidades e não me conformava em não conseguir negociar diretamente com o proprietário. Além disso, não havia um site onde eu pudesse descrever o que procurava comprar. As alternativas de classificados impressos ou digitais estão dominadas pelos intermediários e ficava difícil para distinguir, nesses meios tradicionais, os verdadeiros proprietários. Inovamos e hoje somos os únicos a oferecer um canal para isso, onde estão presentes compradores e vendedores no único marketplace social do setor”, diz. 
A partir daí, juntou-se a Flavio Maeda para criar a primeira rede social focada no mercado imobiliário. “A inovação da proposta vai além da aproximação das partes. Nossa missão é melhorar toda a cadeia de valor desse setor, que ainda é custosa e cheia de ineficiências”, afirma Maeda.
A certeza do sucesso do projeto, segundo os sócios, baseia-se também em pesquisas que apontam 10 milhões de famílias interessadas em comprar residência nos próximos anos. Outro dado estimulante é a expectativa de mais de 1 milhão de imóveis serem financiados este ano. Utilizando a ProprietárioDireto, as pessoas economizam tempo e, principalmente, dinheiro. Outra vantagem é a segurança, pois a maioria dos usuários possui perfis em outras redes sociais.
Na ProprietárioDireto, os vendedores podem cadastrar os imóveis, fazer upload das fotos, trocar mensagens com pessoas interessadas e adicionar possíveis interessados em sua lista de contatos. Já os compradores descrevem seu desejo de compra, encontram os vendedores por meio de ferramentas de busca ou match e entram diretamente em contato para negociar. Além disso, é possível iniciar discussões com outros usuários, trocar comentários e descobrir se o imóvel oferecido tem a ver com o que a pessoa realmente deseja. Os dois lados dessa cadeia podem compartilhar as informações também no Facebook e Twitter, ampliando a exposição da oferta.
Fonte:  http://www.segs.com.br/

A PADRÃO IMÓVEIS JA TEM O SEU PERFIL, E EM BREVE TERÁ OS IMÓVEIS CADASTRADOS.


http://www.proprietariodireto.com.br/profissional-publico.aspx?id=2523

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bola na rede, cimento no chão – Oportunidades para um Brasil campeão




Pedreiros, azulejistas, marceneiros, pintores, eletricistas, entre outros – as oportunidades na área da construção civil são grandes, e o momento é agora.
A construção civil vive uma fase de grande expansão no Brasil e grandes investidores voltam seus olhares para as capitais que receberão a Copa do Mundo de 2014, com a oportunidade de investimento e lucros vindos do turismo, da compra e aluguel de imóveis, e também do espírito empreendedor que vive o país.
Desde o início do segundo semestre de 2009, o país vem apresentando altas taxas de crescimento no setor, fazendo com que a oferta de vagas se torne cada vez maior – o que resulta na necessidade de profissionais capacitados e realmente treinados em boas experiências no mercado.
Cursos técnicos que abarcam as áreas citadas acima estão em alta, e a vontade do brasileiro é a de contribuir com essa “onda” e ter a oportunidade talvez de conseguir um emprego seguro e com garantias de estabilidade. Esta é a nova cara do Brasil, um canteiro de obras que tem foco em novas experiências de mercado e atenta às necessidades de seus públicos.
Ainda tem duvidas a respeito dos benefícios que a Copa do Mundo e as Olimpíadas trarão ao Brasil? Setores como turismo, comunicação e prestação de serviços também já se preparam para este novo momento em que o  país está prestes a entrar – mão de obra especializada e com foco na excelência são características já conhecidas dos brasileiros no exterior, e agora é a hora de mostrar em nossa casa.
Você conhece algum projeto ou algum caso que esteja em andamento, e que tenha foco nas Olimpíadas e na Copa do Mundo? Envie para nós e ajude-nos a fazer deste espaço cada vez mais participativo.

Este post foi escrito por:

Fabio Procopio já escreveu 181 posts em Notícias sobre o mercado imobiliário brasileiro.
Fabio Procópio é graduando em Relações Públicas pela UNESP/Bauru e atualmente é Trainee da startup VivaReal em seu escritório em Bogotá - Colômbia.

Fonte: http://noticias.vivareal.com.br



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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sonho da casa própria e suas armadilhas



Nos últimos anos, o sonho de adquirir a casa própria ficou mais próximo, isso somado à facilidade em conseguir financiamento bancário. Programas como, “Minha Casa Minha Vida”, do governo federal, ajudaram no aumento da oferta do credito imobiliário. Para se ter uma ideia, só no ano passado, foram comercializados 421 mil imóveis pelo SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Com a inclusão de unidades obtidas por meio do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o número salta para 1,052 milhões de imóveis. Para 2011, o boom do mercado imobiliário deve continuar. A previsão é de que até o final deste ano sejam vendidas 1,070 bilhões de unidades, incluso recursos provenientes da caderneta de poupança e FGTS, o número deve ser superado, segundo a Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

Com o crescimento da economia, muitas pessoas, na ânsia de comprar sua residência, não se atentam aos detalhes na hora de fechar o negócio. Com isso, é presa fácil de instituições financeiras, construtoras e imobiliárias, as quais visam apenas seus próprios interesses. Segundo estudo do Instituto Data Popular, nos próximos 12 meses, 9 milhões de famílias pretendem comprar seu imóvel. Mas antes de realizar a ambição da casa própria, cautela é essencial para não cair em armadilhas. Entre elas: taxas Sati (Sati, Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária – taxa cobrada pelas corretoras na venda de imóveis novos, considerada ilegal por especialistas em direito imobiliário por vários motivos, fere o código de defesa do consumidor e até o código de ética da OAB – A contratação de advogados não pode ser imposta pela corretora) e interveniência, pagamento da comissão do corretor, incidência de juros sobre juros, atraso na entrega do imóvel, problemas na obra ou no prazo de entrega, propaganda enganosa, entre outros casos de abusos contra o mutuário.

Uma das práticas comuns no mercado imobiliário é a taxa Sati – Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária, pela qual as imobiliárias impõem ao comprador o pagamento do percentual de 0,88% sobre o valor total do bem, alegando custos de assistência jurídica. Essa cobrança, porém, fere o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela imposição de um defensor. O mutuário que estiver nesta situação deve entrar na Justiça para reaver o dinheiro que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros.

Outra cobrança indevida é a de juros sobre juros nos contratos feitos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O procedimento é ilegal, como reconhecem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Federal (STF). Mas a realidade, para o mutuário, é bem diferente: as parcelas aumentam e o comprador fica refém das instituições financeiras por não conseguir pagar, sem saber dos juros excessivos acrescidos nas suas prestações. Com base em jurisprudência, o mutuário deve requisitar na esfera judiciária a restituição dos encargos financeiros, mesmo aqueles que já quitaram o pagamento do imóvel. Mais um abuso é a arrecadação da chamada “taxa de interveniência”, que as construtoras impõem, na hipótese de o mutuário não optar pela financeira parceira dela. A sua imposição é considerada como venda casada e órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam. O valor pode chegar a R$3 mil ou, em alguns casos, a 2% do financiamento. O prejudicado poderá exigir no poder judiciário o dobro do valor pago, para isso é importante guardar todos os comprovantes.

O atraso na entrega do imóvel e problemas na sua estrutura são uma das situações que vêm gerando muitas reclamações. Cuidados como verificar a idoneidade da incorporadora, a qualidade dos outros empreendimentos da respectiva construtora e conversar com seus moradores é umas das formas de evitar as dores de cabeça. Depois, é preciso certificar se existem vazamentos, entupimentos, rachaduras ou problemas nas instalações elétricas e hidráulicas. Essa precaução é imprescindível antes de fechar o contrato. Em ambos os casos, se não houver acordo com o responsável pela obra, a vítima deve pleitear judicialmente o pagamento de indenização por danos materiais e morais, além do lucro que deixou ganhar. Cabe também, a opção do pedido de cancelamento do negócio firmado com a devolução integral da quantia já paga, devidamente atualizadas e acrescidas de juros. A comissão do corretor é outra artimanha que as construtoras utilizam para prejudicar o mutuário.

As incorporadoras contratam uma imobiliária para fazer a intermediação com o comprador e, para livrarem-se de pagar a comissão de 6% a 8%, na venda de imóveis residenciais – determinada pelo Creci – Conselho Regional de Corretores de Imóveis – obrigam o agente comercial a passar o recibo em nome dele ou até mesmo emitir nota fiscal pela imobiliária. Com isso, no momento de fechar o contrato, o adquirente do imóvel paga sem saber da sua ilegalidade ou muitas das vezes é coagido a aceitá-la. O procedimento é ilícito e a devolução deve acontecer de uma só vez em até 10 dias, corrigida com os encargos devidos. Quanto mais atraso no pagamento, é acrescida multa de 10% até chegar a penhorar bens da imobiliária ou da construtora. Atenção é primordial para que o mutuário fuja das armadilhas e da propaganda enganosa de bancos, incorporadoras e imobiliárias. Guarde todos os comprovantes que possam lhe auxiliar na hora de procurar os órgãos de defesa do consumidor e até mesmo a Justiça, seja para tirar dúvidas ou denunciar abusos. Tomando esses cuidados, o principal investimento da família será tranquilo.
Marco Aurélio Luz
Presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências – AMSPA.

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Venda de imóveis novos avança em maio


O mercado imobiliário retomou o fôlego de crescimento. A venda de imóveis novos na região avançou cerca de 10% entre janeiro e maio. "O cenário poderia ser melhor se não faltasse imóvel na faixa de R$ 150 mil no mercado. Isso impede, por exemplo, que as vendas cresçam ainda mais no Grande ABC", diz o vice-presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC e empresário do Setor, Milton Casari.
Outro fator que ajuda a frear o ritmo de vendas é a forte demanda, que contribui para alta dos preços. "Faltam imóveis. O Grande ABC se valorizou muito. Há pessoas de São Paulo que estão migrando para cá. Com isso, os imóveis ficam mais caros e as vendas mais difíceis", explica o delegado regional do Conselho dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, Alvarino Lemes.
Com imobiliária em Mauá, o empresário João Batista Ferreira conta que o município, em especial, carece de lançamentos imobiliários. "Não estamos conseguindo suprir a demanda da cidade. As vendas caminham em passos largos, mas seriam melhores se as empresas tivessem mais construções por aqui."
MERCADO
A venda de imóveis novos na capital paulista avançou 2,6% em relação a abril, passando de 2.319 unidades comercializadas a 2.380. Cerca de 80% ocorreram na fase de lançamento.
Do total vendido, 45,6% referem-se ao segmento de dois dormitórios e 26,7% ao nicho de três quartos. É o que aponta a pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo. Na contramão, a Região Metropolitana apresentou variação negativa de 5,1% em maio diante de abril (4.663 unidades).
ACUMULADO
De janeiro a maio, as vendas acumuladas na cidade de São Paulo foram de 8.964 unidades, com variação negativa de 34,3% sobre os 13.646 imóveis negociados nos cinco primeiros meses de 2010. A Região Metropolitana totalizou no período 19.252 unidades vendidas, com variação negativa de 32,9% sobre 28.674 unidades comercializadas entre janeiro e maio de 2010.
O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, ressalta que, apesar dos resultados de vendas acumulados no ano estarem aquém dos demonstrados em igual período de 2010, o mercado registra recuperação nos últimos dois meses.
Ele cita como exemplos a criação de 1,2 milhão de postos de trabalho formais de janeiro a maio, além do Produto Interno Bruto com crescimento de 1,3% no trimestre. "Não há grandes obstáculos à atividade econômica e o setor imobiliário deverá crescer nos próximos meses, no segundo semestre, quando tradicionalmente o mercado melhora o desempenho."
Para o delegado regional do Creci-SP, a alta da inflação e da taxa de juros - política adotada pelo governo para frear o consumo - também têm contribuído para que o ritmo de comercializações diminua. Medidas que têm afastado os novos compradores. "As parcelas mensais do financiamento imobiliário estão um pouco mais pesadas no bolso do consumidor, principalmente, aquele que não se enquadra no programa federal Minha Casa, Minha Vida  (para compra de imóveis de até R$ 170 mil)", explica.

Fonte: Tauana Marin - do Diário do Grande ABC
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domingo, 24 de julho de 2011

Imóvel custará mais caro a partir de 2012


Quem está se programando para comprar a casa própria a partir do ano que vem no Grande ABC deve preparar o bolso. O preço dos imóveis novos tende a ficar ainda mais caro por conta do aumento dos gastos das construtoras ou simplesmente pela redução da oferta. Quem antes construía diversas torres em um único terreno daqui pra frente vai precisar de mais áreas para consolidar seu empreendimento.
O encarecimento do setor imobiliário vai ocorrer por conta das modificações que as prefeituras da região estão realizando em suas leis de zoneamento. Estimulados pelo aquecimento da economia e o aumento da renda, assim como do emprego formal, somados à facilidade na obtenção de crédito para financiar imóveis, as construtoras realizaram, somente no ano passado, o lançamento de 8.887 unidades, 80,67% a mais do que em 2009, segundo dados da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC.
As prefeituras, por sua vez, passaram a temer um crescimento desordenado de suas cidades, e um trânsito insustentável, por isso estão revisando seus planos diretores. Em bairros em que já se tem muitos edifícios, a construção será dificultada, tornando mais caro construir no local.

SÃO CAETANO - Em outubro do ano passado o município de São Caetano implementou uma nova lei de zoneamento. Dentre as principais alterações, destaca-se a mudança do coeficiente de aproveitamento da cidade, que antes permitia construir até seis vezes o tamanho do terreno e foi reduzido para três.
É possível expandir esse limite se o construtor pagar uma taxa chamada outorga onerosa (cujos recursos vão, de acordo com as prefeituras, para um fundo de planejamento urbano que é voltado para melhorar os espaços públicos). Para se ter ideia, em 2010 o total de alvarás concedidos chegou a 20, enquanto que no primeiro semestre foram só quatro.
"Como as construtoras vão precisar pelo menos do dobro do terreno para construir o mesmo empreendimento que faziam até o ano passado, o preço dos imóveis pode até dobrar", afirma o secretário de Governo de São Caetano, Anacleto Campanella Júnior. "Por outro lado, vai começar a valer mais a pena comprar um usado."


ESTOQUES - Diante da mudança no cenário da construção civil do Grande ABC, muitas construtoras fizeram estoque de terrenos, por isso o efeito só deverá ser sentido daqui a um ano pelo menos.
É o caso da Construtora Carnevalli, de São Caetano, que tem duas áreas para serem construídas em cerca de um ano e meio que receberam alvará antes da alteração da lei. "Até lá vamos praticar os preços antigos, por isso ainda não dá para mensurar o impacto nos custos. Mas certamente os imóveis ficarão mais caros", afirma a presidente Rosana Carnevalli, também diretora do SindusCon-SP.
Na avaliação de Milton Bigucci, presidente da M.Bigucci, de São Bernardo, e da Acigabc, os imóveis vão ficar mais caros principalmente para quem é da classe média, já que quanto mais torres um espaço conseguir abrigar, menor o custo para o consumidor. "Onde antes seriam construídos 60 apartamentos, conseguiremos erguer 20, no máximo 30 unidades", afirma.
Bigucci ressalta, entretanto, que o cenário pode ser mais ou menos grave dependendo da cidade, já que cada uma adota um coeficiente de aproveitamento diferente. Em São Bernardo, onde a revisão ainda está sendo discutida, a ideia é diminuir de quatro para um o coeficiente, o que significa que em um terreno de 1.000 m², que hoje pode abrigar uma obra de 4.000 m², nos próximos meses vai tolerar apenas uma de 1.000 m². "Estamos conversando com a prefeitura, pois um é muito pouco. Dessa forma, será criado um problema para a população."

FROTA DE CARROS - Dados do IBGE e do Denatran, de 2000 a 2010, mostram que nesse período a região ganhou 194.413 habitantes, enquanto a frota de carros aumentou em 580.112. A população cresceu 8% (foi para 2.549.135) e a quantidade de veículos, 75% (foi para 1,3 milhão). Os números são discrepantes e, por conta disso, se faz necessária uma reorganização.
Em Santo André, onde a revisão do Plano Diretor já está fechada desde o fim do ano passado, mas aguarda aprovação da Câmara dos Vereadores, o coeficiente de aproveitamento equivale a 2,5 vezes o tamanho do terreno.
O objetivo, segundo o secretário da Habitação de Santo André, Frederico Muraro, é organizar a cidade, reduzindo fluxos de trânsito em determinadas regiões e preservando mais as áreas verdes, como parques e praças, limitando a altura de empreendimentos que façam divisa e favorecendo a insolação e a ventilação entre os edifícios. "Quanto mais organizada estiver a cidade, mais investimentos ela receberá, inclusive do mercado internacional. Quanto ao impacto no custo dos imóveis, isso é tema de mercado especulativo."
São Bernardo é a cidade onde a redução do tamanho do empreendimento que pode ser construído é a mais radical, de quatro vezes o tamanho do terreno para um. "O intuito é dar ordenação para a cidade, e não impedir a ação do setor imobiliário", diz Paula Pollini, chefe de Divisão de Planejamento. "Por isso ainda estamos discutindo com o segmento os parâmetros dessa revisão."
Em Ribeirão Pires a mudança já foi aprovada, e o potencial construtivo será mantido em duas vezes o tamanho do terreno.
Em Diadema, a última revisão foi feita em 2008, com uma atualização em 2009. Lá, o coeficiente varia entre 1,5 e três. O intuito, segundo o secretário da Habitação Márcio Luiz Vale, foi direcionar melhor o potencial de uso das áreas e dar maior fluidez nos grandes eixos. "Dessa forma, conseguimos direcionar melhor os futuros investimentos."
Em Mauá não existe um coeficiente de aproveitamento, e a última alteração foi feita em 2007.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma bolha ameaça o mercado imobiliário brasileiro?


Há algumas semanas, notícias tem abordado a preocupação de instituições externas com a possibilidade de o Brasil correr o risco de uma “bolha” imobiliária – o jornal inglês Financial Times, por exemplo, publicou recentemente reportagens dizendo que é “questão de tempo” até que isso aconteça.
Porém, na avaliação do presidente do Secovi-SP, João Crestana, tais preocupações são improcedentes. “O mercado local não é cópia daquele do exterior. Aqui a concessão de empréstimos pelos bancos é extremamente rigorosa. Na média, os financiamentos correspondem a 62% do preço dos imóveis e a maioria deles é liquidada em menos de 20 anos”, afirma.
Em 2010, o total de imóveis residenciais vendidos na capital paulista foi de quase 36 mil unidades, número praticamente igual ao registrado em 2009. Já os lançamentos apresentaram crescimento de 18% no mesmo período, equilibrando oferta e demanda. “Este ano, estimamos um crescimento de 5% a 10%, apesar das dificuldades de encontrar terrenos viáveis e da exiguidade de materiais, equipamentos e mão de obra; é a recuperação gradual de anos e anos de mercado paralisado pela falta de crédito”, adiciona Crestana.
Para o vice-presidente do Secovi-SP, Ricardo Yazbek, o incremento da produção e comercialização de imóveis é necessário. “Temos um deficit a combater da ordem de 7 milhões de unidades, além do crescimento vegetativo da população. É preciso também acompanhar os aspectos econômicos, como a ascensão das classes emergentes que hoje têm renda para comprar sua moradia, bem como aspectos comportamentais”, afirma.
Conforme Yazbek, são diplomados anualmente no País 2,5 milhões de universitários. São novos profissionais demandando imóveis para trabalhar e buscando sua casa própria. “O número de jovens casais que visitam estandes de vendas cresceu. E temos ainda mais pessoas morando sozinhas. Há um novo tipo de consumidor no mercado”, diz ele.

Fonte: http://www.blogtecnisa.com.br
Autor:Rodrigo Duarte

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Construção de estádio em Itaquera aquece mercado imobiliário




Proprietários apostam na valorização de imóveis,Moradores de terrenos invadidos temem desapropriação.

A construção do estádio do Corinthians, recém-iniciada, já aquece o mercado imobiliário de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Os proprietários esperam a valorização de seus imóveis graças ao anúncio de um investimento municipal e estadual em obras de infraestrutura de mais de R$ 400 milhões  para melhorias no entorno do estádio. Um apartamento dentro de um dos conjuntos residenciais vizinhos ao estádio passou de R$ 90 mil há um ano para cerca de R$ 120 mil, segundo consultores. Para quem vive nas favelas próximas ao futuro Itaquerão, as promessas de mudanças são fonte de preocupação.

A dona de casa Miriam da Silva, de 46 anos, que mora há cerca de dez anos na Rua Campinas do Piauí, mudou de planos ao saber que a nova arena candidata a sediar os jogos da Copa em São Paulo ficará a poucos quilômetros da sua casa. “Eu pensava em vender minha casa para morar mais perto da faculdade, mas agora eu não quero mais. Acho que vai haver uma valorização [dos imóveis]”, afirmou a dona de casa, que é mãe de uma adolescente.

A vizinha dela e também dona de casa Ivanilda Cereda, de 57 anos, também vai apostar na valorização do seu imóvel, embora sua decisão não tenha sido motivada apenas pela construção do estádio. “Eu comprei minha casa há cinco anos. Paguei mais ou menos R$ 100 mil e queria pedir R$ 250 mil, mas tirei até a placa, porque não compensa vender agora, não”, disse.

Valorização

Entre as obras previstas para o Polo Institucional de Itaquera estão uma nova avenida de ligação Norte-Sul, no trecho entre a Avenida Itaquera e a Nova Radial, e a uma avenida que vai articular a ligação Norte-Sul com a Avenida Miguel Inácio Curi. Os investimentos também preveem a instalação de um Fórum Judiciário, uma rodoviária, uma Fatec e o Parque Linear Rio Verde.

Para o corretor de imóveis Vagner Schon, da imobiliária Equipe Legis, uma das mais tradicionais do bairro, a chegada do estádio é uma boa notícia para o mercado imobiliário. "Vai valorizar os imóveis, porque a infraestrutura vai ficar, mas está expulsando a classe média C, que não consegue mais comprar imóvel aqui", afirmou.

Segundo Schon, fechar negócios com imóveis residenciais ficou mais difícil. Os donos de casas e apartamentos em Itaquera querem aproveitar a súbita valorização do bairro, mas esbarram ainda na falta de crédito de quem deseja comprar. O valor do metro quadrado residencial passou de R$ 450 para R$ 800 nos últimos 12 meses. O problema é que a renda dos compradores não acompanha o salto na valorização e os mecanismos de crédito não conseguem compensar a diferença. "Antes, quem tinha renda de R$ 4 mil conseguia comprar um apartamento de R$ 80 mil. Agora o valor desse apartamento passou para R$ 120 mil. E o financiamento não chega lá", afirmou.
De acordo com o corretor, Itaquera ainda não consegue competir com bairros vizinhos, mais próximos ao Centro. "Se for para pagar esse preço, quem tem renda melhor vai para o Carrão", afirmou.

A procura de pequenos e médios empresários por terrenos e galpões comerciais no bairro aumentou cerca de 25% nos últimos 12 meses e o preço do metro quadrado deste tipo de imóvel subiu de R$ 650 em média para cerca de R$ 1 mil, segundo Schon.

Acostumado com negócios em bairros da Zona Leste mais próximos ao Centro, o gerente de vendas da imobilária Special, Antonio Martinez, disse que os preços dos imóveis subiu muito em Itaquera. "Não digo que o bairro tenha ficado nobre, mas os preços subiram mais de 50% no último ano", afirmou. Ele afirmou que um apartamento dentro de um dos conjuntos residenciais vizinhos ao estádio - antes avaliado em cerca de R$ 90 mil - agora não sai por menos de R$ 120 mil. "Está havendo uma expansão em Itaquera e acredito que isso tem a ver com a construção do estádio e com o aquecimento do mercado imobiliário", afirmou.

Nem todos os moradores de Itaquera, no entanto, estão eufóricos com as mudanças previstas para o bairro. Na avaliação da comerciante Juliene da Conceição, de 41 anos, que mora há 12 anos na Favela do Metrô, na Avenida Miguel Inácio Curi, a perspectiva de ficar desalojada traz insegurança para os moradores do terreno invadido. “A tendência é piorar para a gente. Eu tenho medo do que vai acontecer”, disse a comerciante, que há três meses montou um bar no terreno invadido.

O marido de Juliene, o lavador de roupas Eduardo da Silva Rodrigues, de 43 anos, participou de reunião com lideranças locais sobre as mudanças para Itaquera, mas disse não ter sido informado do que vai acontecer com ele e seus vizinhos. “O pessoal está cismado. Não se sabe ainda quem vai indenizar, para onde a gente vai”, declarou.


A dona de casa Diana do Nascimento, de 34 anos, que mora há 16 anos na Favela da Paz, também na Avenida Miguel Inácio Curi, disse estar triste com a construção do estádio. “Será que o estádio é mais importante do que a gente? Já falaram que até 2013 tem que deixar as casas, porque aqui é área de risco, mas ninguém fala para onde a gente vai”, disse. Segundo a moradora, que tem quatro filhos, a Favela da Paz tem cerca de 400 barracos, sendo que 112 são cadastrados pela Secretaria da Habitação. “Eles vão tirar a gente de um lugar que é perto de tudo: da escola, do hospital, do mercado. Já falaram em arrumar um alojamento para a gente, mas ninguém fala em casa”, disse.

Prefeitura
A Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) informou, em nota, que já possui um plano de urbanização para duas favelas localizadas no entorno da área onde será construído o estádio em Itaquera: a Favela da Paz, que engloba áreas invadidas dos dois lados da Avenida Miguel Inácio Curi, e para a Agreste de Itabaiana, próximo à Avenida Águia de Haia.
A Prefeitura estima que 300 imóveis devam ser desocupados na Vila da Paz no 2º Quadriênio (2013-2017) do Plano Municipal de Habitação (PMH). Já na favela Agreste de Itabaiana, 140 imóveis devem ser desalojados no 4º quadriênio (2020-2024). Assim, para ambas, não existe, por enquanto, qualquer intervenção programada por parte de Sehab.
Ainda de acordo com a Prefeitura, os moradores que forem deslocados serão cadastrados e receberão aluguel-social até que consigam se instalar em moradia definitiva. A Prefeitura não informou se a escolha de Itaquera para a construção do estádio que poderá sediar o jogo de abertura da Copa de 2014 poderá adiantar os programas de urbanização da região.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/
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sábado, 16 de julho de 2011

TREM BALA PASSARÁ POR GUARULHOS.



O trem-bala que ligará São Paulo a Campinas e ao Rio de Janeiro conseguirá atingir a velocidade de 350 km/hora, em um percurso de 93 minutos, sendo uma alternativa a ponte-aérea e também às rodovias que ligam os municípios.
Para isso, haverá conexão dos aeroportos internacionais do Galeão, de Guarulhos e Viracopos, além de uma estação intermediária no trecho do Vale do Paraíba Fluminense e outra no trecho paulista. A previsão do governo é que a obra fique pronta para a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou que em todos os lugares do mundo onde se instalou o trem ele produziu efeitos positivos.
- Sabemos das limitações dos aeroportos do trecho Rio São Paulo. Com o TAV [Trem de Alta Velocidade], haverá redução de impactos ambientais e eficiência energética pela quantidade de aviões e carros particulares que deixarão de circular.
O percurso do trem, que vai da Estação Galeão, no Rio de Janeiro, à Estação Viracopos, em Campinas, será de 510,8 km. Destes, 91 km estão sob túneis, 108 km em pontes e 321 km sobre a superfície.
Serão construídas seis estações – Estações Galeão (subterrânea); São José dos Campos (em superfícies); Guarulhos (subterrânea); Campo de Marte (em superfície) e Viracopos (subterrânea) – e mais duas serão revitalizadas, a de Campinhas e a de Barão de Mauá.
Passos destacou a importância da estatal a ser criada pelo ministério, a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A). Segundo o ministro, a empresa terá papel de “monitorar e acompanhar todos os passos da condução do projeto”.
- A Etav terá participação acionária na SPE (Sociedade de Propósito Específico), que virá a construir, operar e manter o TAV. Ser sócio ainda que minoritário é sinal de confiança no projeto. Em relação à transferência de tecnologia, a Etav será o braço do governo para promover a coordenação e interface entre os detentores de tecnologia e os centros de pesquisa.

FONTE: R7


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brasil supera China e tem mercado imobiliário mais promissor entre emergentes



O Brasil superou a China na preferência dos investidores estrangeiros no setor imobiliário, segundo uma pesquisa da associação internacional do setor, com sede em Washington.
Na pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, na sigla em inglês), o Brasil apareceu como o mercado emergente mais promissor de 2011, e o quarto lugar no ranking geral dos países com mais chances de valorização.
Os Estados Unidos, país onde os preços dos imóveis desabaram com a crise econômica, lideraram a lista, com mais de 65% das opiniões dos investidores – seis vezes mais do que a China.
“À medida que os temores de uma recessão dupla são afastados, os investidores se revelam mais e mais entusiasmados com os prospectos para a economia americana”, disse o diretor-executivo da Afire, James Fetgatter.
“Mas eles não estão diversificando os seus investimentos em todo o país, e sim focando em cidades como Nova York e Washington, ainda mais do que nos anos anteriores.”
As duas cidades americanas apareceram como os dois alvos prediletos dos investimentos estrangeiros, seguidos por Londres, Paris e Xangai.
Os participantes da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões (valor equivalente a mais de R$ 1 trilhão) em ativos imobiliários em todo o mundo – cerca de 40% deste valor dentro dos EUA.
O presidente da associação, Ian Hawksworth, disse que para 2011 os investidores se mostraram muito mais dispostos a diversificar seus investimentos, o que beneficiou os mercados emergentes.
O Brasil foi citado pela primeira vez na pesquisa em 2009. No ano passado, o mercado brasileiro ficou atrás do chinês entre os mercados emergentes, empatado com a Índia. Da lista constam ainda o Vietnã e o México.

Fonte: bbc.co.uk

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