quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sonho da casa própria e suas armadilhas



Nos últimos anos, o sonho de adquirir a casa própria ficou mais próximo, isso somado à facilidade em conseguir financiamento bancário. Programas como, “Minha Casa Minha Vida”, do governo federal, ajudaram no aumento da oferta do credito imobiliário. Para se ter uma ideia, só no ano passado, foram comercializados 421 mil imóveis pelo SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Com a inclusão de unidades obtidas por meio do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o número salta para 1,052 milhões de imóveis. Para 2011, o boom do mercado imobiliário deve continuar. A previsão é de que até o final deste ano sejam vendidas 1,070 bilhões de unidades, incluso recursos provenientes da caderneta de poupança e FGTS, o número deve ser superado, segundo a Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

Com o crescimento da economia, muitas pessoas, na ânsia de comprar sua residência, não se atentam aos detalhes na hora de fechar o negócio. Com isso, é presa fácil de instituições financeiras, construtoras e imobiliárias, as quais visam apenas seus próprios interesses. Segundo estudo do Instituto Data Popular, nos próximos 12 meses, 9 milhões de famílias pretendem comprar seu imóvel. Mas antes de realizar a ambição da casa própria, cautela é essencial para não cair em armadilhas. Entre elas: taxas Sati (Sati, Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária – taxa cobrada pelas corretoras na venda de imóveis novos, considerada ilegal por especialistas em direito imobiliário por vários motivos, fere o código de defesa do consumidor e até o código de ética da OAB – A contratação de advogados não pode ser imposta pela corretora) e interveniência, pagamento da comissão do corretor, incidência de juros sobre juros, atraso na entrega do imóvel, problemas na obra ou no prazo de entrega, propaganda enganosa, entre outros casos de abusos contra o mutuário.

Uma das práticas comuns no mercado imobiliário é a taxa Sati – Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária, pela qual as imobiliárias impõem ao comprador o pagamento do percentual de 0,88% sobre o valor total do bem, alegando custos de assistência jurídica. Essa cobrança, porém, fere o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela imposição de um defensor. O mutuário que estiver nesta situação deve entrar na Justiça para reaver o dinheiro que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros.

Outra cobrança indevida é a de juros sobre juros nos contratos feitos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O procedimento é ilegal, como reconhecem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Federal (STF). Mas a realidade, para o mutuário, é bem diferente: as parcelas aumentam e o comprador fica refém das instituições financeiras por não conseguir pagar, sem saber dos juros excessivos acrescidos nas suas prestações. Com base em jurisprudência, o mutuário deve requisitar na esfera judiciária a restituição dos encargos financeiros, mesmo aqueles que já quitaram o pagamento do imóvel. Mais um abuso é a arrecadação da chamada “taxa de interveniência”, que as construtoras impõem, na hipótese de o mutuário não optar pela financeira parceira dela. A sua imposição é considerada como venda casada e órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam. O valor pode chegar a R$3 mil ou, em alguns casos, a 2% do financiamento. O prejudicado poderá exigir no poder judiciário o dobro do valor pago, para isso é importante guardar todos os comprovantes.

O atraso na entrega do imóvel e problemas na sua estrutura são uma das situações que vêm gerando muitas reclamações. Cuidados como verificar a idoneidade da incorporadora, a qualidade dos outros empreendimentos da respectiva construtora e conversar com seus moradores é umas das formas de evitar as dores de cabeça. Depois, é preciso certificar se existem vazamentos, entupimentos, rachaduras ou problemas nas instalações elétricas e hidráulicas. Essa precaução é imprescindível antes de fechar o contrato. Em ambos os casos, se não houver acordo com o responsável pela obra, a vítima deve pleitear judicialmente o pagamento de indenização por danos materiais e morais, além do lucro que deixou ganhar. Cabe também, a opção do pedido de cancelamento do negócio firmado com a devolução integral da quantia já paga, devidamente atualizadas e acrescidas de juros. A comissão do corretor é outra artimanha que as construtoras utilizam para prejudicar o mutuário.

As incorporadoras contratam uma imobiliária para fazer a intermediação com o comprador e, para livrarem-se de pagar a comissão de 6% a 8%, na venda de imóveis residenciais – determinada pelo Creci – Conselho Regional de Corretores de Imóveis – obrigam o agente comercial a passar o recibo em nome dele ou até mesmo emitir nota fiscal pela imobiliária. Com isso, no momento de fechar o contrato, o adquirente do imóvel paga sem saber da sua ilegalidade ou muitas das vezes é coagido a aceitá-la. O procedimento é ilícito e a devolução deve acontecer de uma só vez em até 10 dias, corrigida com os encargos devidos. Quanto mais atraso no pagamento, é acrescida multa de 10% até chegar a penhorar bens da imobiliária ou da construtora. Atenção é primordial para que o mutuário fuja das armadilhas e da propaganda enganosa de bancos, incorporadoras e imobiliárias. Guarde todos os comprovantes que possam lhe auxiliar na hora de procurar os órgãos de defesa do consumidor e até mesmo a Justiça, seja para tirar dúvidas ou denunciar abusos. Tomando esses cuidados, o principal investimento da família será tranquilo.
Marco Aurélio Luz
Presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências – AMSPA.

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Venda de imóveis novos avança em maio


O mercado imobiliário retomou o fôlego de crescimento. A venda de imóveis novos na região avançou cerca de 10% entre janeiro e maio. "O cenário poderia ser melhor se não faltasse imóvel na faixa de R$ 150 mil no mercado. Isso impede, por exemplo, que as vendas cresçam ainda mais no Grande ABC", diz o vice-presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC e empresário do Setor, Milton Casari.
Outro fator que ajuda a frear o ritmo de vendas é a forte demanda, que contribui para alta dos preços. "Faltam imóveis. O Grande ABC se valorizou muito. Há pessoas de São Paulo que estão migrando para cá. Com isso, os imóveis ficam mais caros e as vendas mais difíceis", explica o delegado regional do Conselho dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, Alvarino Lemes.
Com imobiliária em Mauá, o empresário João Batista Ferreira conta que o município, em especial, carece de lançamentos imobiliários. "Não estamos conseguindo suprir a demanda da cidade. As vendas caminham em passos largos, mas seriam melhores se as empresas tivessem mais construções por aqui."
MERCADO
A venda de imóveis novos na capital paulista avançou 2,6% em relação a abril, passando de 2.319 unidades comercializadas a 2.380. Cerca de 80% ocorreram na fase de lançamento.
Do total vendido, 45,6% referem-se ao segmento de dois dormitórios e 26,7% ao nicho de três quartos. É o que aponta a pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo. Na contramão, a Região Metropolitana apresentou variação negativa de 5,1% em maio diante de abril (4.663 unidades).
ACUMULADO
De janeiro a maio, as vendas acumuladas na cidade de São Paulo foram de 8.964 unidades, com variação negativa de 34,3% sobre os 13.646 imóveis negociados nos cinco primeiros meses de 2010. A Região Metropolitana totalizou no período 19.252 unidades vendidas, com variação negativa de 32,9% sobre 28.674 unidades comercializadas entre janeiro e maio de 2010.
O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, ressalta que, apesar dos resultados de vendas acumulados no ano estarem aquém dos demonstrados em igual período de 2010, o mercado registra recuperação nos últimos dois meses.
Ele cita como exemplos a criação de 1,2 milhão de postos de trabalho formais de janeiro a maio, além do Produto Interno Bruto com crescimento de 1,3% no trimestre. "Não há grandes obstáculos à atividade econômica e o setor imobiliário deverá crescer nos próximos meses, no segundo semestre, quando tradicionalmente o mercado melhora o desempenho."
Para o delegado regional do Creci-SP, a alta da inflação e da taxa de juros - política adotada pelo governo para frear o consumo - também têm contribuído para que o ritmo de comercializações diminua. Medidas que têm afastado os novos compradores. "As parcelas mensais do financiamento imobiliário estão um pouco mais pesadas no bolso do consumidor, principalmente, aquele que não se enquadra no programa federal Minha Casa, Minha Vida  (para compra de imóveis de até R$ 170 mil)", explica.

Fonte: Tauana Marin - do Diário do Grande ABC
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domingo, 24 de julho de 2011

Imóvel custará mais caro a partir de 2012


Quem está se programando para comprar a casa própria a partir do ano que vem no Grande ABC deve preparar o bolso. O preço dos imóveis novos tende a ficar ainda mais caro por conta do aumento dos gastos das construtoras ou simplesmente pela redução da oferta. Quem antes construía diversas torres em um único terreno daqui pra frente vai precisar de mais áreas para consolidar seu empreendimento.
O encarecimento do setor imobiliário vai ocorrer por conta das modificações que as prefeituras da região estão realizando em suas leis de zoneamento. Estimulados pelo aquecimento da economia e o aumento da renda, assim como do emprego formal, somados à facilidade na obtenção de crédito para financiar imóveis, as construtoras realizaram, somente no ano passado, o lançamento de 8.887 unidades, 80,67% a mais do que em 2009, segundo dados da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC.
As prefeituras, por sua vez, passaram a temer um crescimento desordenado de suas cidades, e um trânsito insustentável, por isso estão revisando seus planos diretores. Em bairros em que já se tem muitos edifícios, a construção será dificultada, tornando mais caro construir no local.

SÃO CAETANO - Em outubro do ano passado o município de São Caetano implementou uma nova lei de zoneamento. Dentre as principais alterações, destaca-se a mudança do coeficiente de aproveitamento da cidade, que antes permitia construir até seis vezes o tamanho do terreno e foi reduzido para três.
É possível expandir esse limite se o construtor pagar uma taxa chamada outorga onerosa (cujos recursos vão, de acordo com as prefeituras, para um fundo de planejamento urbano que é voltado para melhorar os espaços públicos). Para se ter ideia, em 2010 o total de alvarás concedidos chegou a 20, enquanto que no primeiro semestre foram só quatro.
"Como as construtoras vão precisar pelo menos do dobro do terreno para construir o mesmo empreendimento que faziam até o ano passado, o preço dos imóveis pode até dobrar", afirma o secretário de Governo de São Caetano, Anacleto Campanella Júnior. "Por outro lado, vai começar a valer mais a pena comprar um usado."


ESTOQUES - Diante da mudança no cenário da construção civil do Grande ABC, muitas construtoras fizeram estoque de terrenos, por isso o efeito só deverá ser sentido daqui a um ano pelo menos.
É o caso da Construtora Carnevalli, de São Caetano, que tem duas áreas para serem construídas em cerca de um ano e meio que receberam alvará antes da alteração da lei. "Até lá vamos praticar os preços antigos, por isso ainda não dá para mensurar o impacto nos custos. Mas certamente os imóveis ficarão mais caros", afirma a presidente Rosana Carnevalli, também diretora do SindusCon-SP.
Na avaliação de Milton Bigucci, presidente da M.Bigucci, de São Bernardo, e da Acigabc, os imóveis vão ficar mais caros principalmente para quem é da classe média, já que quanto mais torres um espaço conseguir abrigar, menor o custo para o consumidor. "Onde antes seriam construídos 60 apartamentos, conseguiremos erguer 20, no máximo 30 unidades", afirma.
Bigucci ressalta, entretanto, que o cenário pode ser mais ou menos grave dependendo da cidade, já que cada uma adota um coeficiente de aproveitamento diferente. Em São Bernardo, onde a revisão ainda está sendo discutida, a ideia é diminuir de quatro para um o coeficiente, o que significa que em um terreno de 1.000 m², que hoje pode abrigar uma obra de 4.000 m², nos próximos meses vai tolerar apenas uma de 1.000 m². "Estamos conversando com a prefeitura, pois um é muito pouco. Dessa forma, será criado um problema para a população."

FROTA DE CARROS - Dados do IBGE e do Denatran, de 2000 a 2010, mostram que nesse período a região ganhou 194.413 habitantes, enquanto a frota de carros aumentou em 580.112. A população cresceu 8% (foi para 2.549.135) e a quantidade de veículos, 75% (foi para 1,3 milhão). Os números são discrepantes e, por conta disso, se faz necessária uma reorganização.
Em Santo André, onde a revisão do Plano Diretor já está fechada desde o fim do ano passado, mas aguarda aprovação da Câmara dos Vereadores, o coeficiente de aproveitamento equivale a 2,5 vezes o tamanho do terreno.
O objetivo, segundo o secretário da Habitação de Santo André, Frederico Muraro, é organizar a cidade, reduzindo fluxos de trânsito em determinadas regiões e preservando mais as áreas verdes, como parques e praças, limitando a altura de empreendimentos que façam divisa e favorecendo a insolação e a ventilação entre os edifícios. "Quanto mais organizada estiver a cidade, mais investimentos ela receberá, inclusive do mercado internacional. Quanto ao impacto no custo dos imóveis, isso é tema de mercado especulativo."
São Bernardo é a cidade onde a redução do tamanho do empreendimento que pode ser construído é a mais radical, de quatro vezes o tamanho do terreno para um. "O intuito é dar ordenação para a cidade, e não impedir a ação do setor imobiliário", diz Paula Pollini, chefe de Divisão de Planejamento. "Por isso ainda estamos discutindo com o segmento os parâmetros dessa revisão."
Em Ribeirão Pires a mudança já foi aprovada, e o potencial construtivo será mantido em duas vezes o tamanho do terreno.
Em Diadema, a última revisão foi feita em 2008, com uma atualização em 2009. Lá, o coeficiente varia entre 1,5 e três. O intuito, segundo o secretário da Habitação Márcio Luiz Vale, foi direcionar melhor o potencial de uso das áreas e dar maior fluidez nos grandes eixos. "Dessa forma, conseguimos direcionar melhor os futuros investimentos."
Em Mauá não existe um coeficiente de aproveitamento, e a última alteração foi feita em 2007.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma bolha ameaça o mercado imobiliário brasileiro?


Há algumas semanas, notícias tem abordado a preocupação de instituições externas com a possibilidade de o Brasil correr o risco de uma “bolha” imobiliária – o jornal inglês Financial Times, por exemplo, publicou recentemente reportagens dizendo que é “questão de tempo” até que isso aconteça.
Porém, na avaliação do presidente do Secovi-SP, João Crestana, tais preocupações são improcedentes. “O mercado local não é cópia daquele do exterior. Aqui a concessão de empréstimos pelos bancos é extremamente rigorosa. Na média, os financiamentos correspondem a 62% do preço dos imóveis e a maioria deles é liquidada em menos de 20 anos”, afirma.
Em 2010, o total de imóveis residenciais vendidos na capital paulista foi de quase 36 mil unidades, número praticamente igual ao registrado em 2009. Já os lançamentos apresentaram crescimento de 18% no mesmo período, equilibrando oferta e demanda. “Este ano, estimamos um crescimento de 5% a 10%, apesar das dificuldades de encontrar terrenos viáveis e da exiguidade de materiais, equipamentos e mão de obra; é a recuperação gradual de anos e anos de mercado paralisado pela falta de crédito”, adiciona Crestana.
Para o vice-presidente do Secovi-SP, Ricardo Yazbek, o incremento da produção e comercialização de imóveis é necessário. “Temos um deficit a combater da ordem de 7 milhões de unidades, além do crescimento vegetativo da população. É preciso também acompanhar os aspectos econômicos, como a ascensão das classes emergentes que hoje têm renda para comprar sua moradia, bem como aspectos comportamentais”, afirma.
Conforme Yazbek, são diplomados anualmente no País 2,5 milhões de universitários. São novos profissionais demandando imóveis para trabalhar e buscando sua casa própria. “O número de jovens casais que visitam estandes de vendas cresceu. E temos ainda mais pessoas morando sozinhas. Há um novo tipo de consumidor no mercado”, diz ele.

Fonte: http://www.blogtecnisa.com.br
Autor:Rodrigo Duarte

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Construção de estádio em Itaquera aquece mercado imobiliário




Proprietários apostam na valorização de imóveis,Moradores de terrenos invadidos temem desapropriação.

A construção do estádio do Corinthians, recém-iniciada, já aquece o mercado imobiliário de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Os proprietários esperam a valorização de seus imóveis graças ao anúncio de um investimento municipal e estadual em obras de infraestrutura de mais de R$ 400 milhões  para melhorias no entorno do estádio. Um apartamento dentro de um dos conjuntos residenciais vizinhos ao estádio passou de R$ 90 mil há um ano para cerca de R$ 120 mil, segundo consultores. Para quem vive nas favelas próximas ao futuro Itaquerão, as promessas de mudanças são fonte de preocupação.

A dona de casa Miriam da Silva, de 46 anos, que mora há cerca de dez anos na Rua Campinas do Piauí, mudou de planos ao saber que a nova arena candidata a sediar os jogos da Copa em São Paulo ficará a poucos quilômetros da sua casa. “Eu pensava em vender minha casa para morar mais perto da faculdade, mas agora eu não quero mais. Acho que vai haver uma valorização [dos imóveis]”, afirmou a dona de casa, que é mãe de uma adolescente.

A vizinha dela e também dona de casa Ivanilda Cereda, de 57 anos, também vai apostar na valorização do seu imóvel, embora sua decisão não tenha sido motivada apenas pela construção do estádio. “Eu comprei minha casa há cinco anos. Paguei mais ou menos R$ 100 mil e queria pedir R$ 250 mil, mas tirei até a placa, porque não compensa vender agora, não”, disse.

Valorização

Entre as obras previstas para o Polo Institucional de Itaquera estão uma nova avenida de ligação Norte-Sul, no trecho entre a Avenida Itaquera e a Nova Radial, e a uma avenida que vai articular a ligação Norte-Sul com a Avenida Miguel Inácio Curi. Os investimentos também preveem a instalação de um Fórum Judiciário, uma rodoviária, uma Fatec e o Parque Linear Rio Verde.

Para o corretor de imóveis Vagner Schon, da imobiliária Equipe Legis, uma das mais tradicionais do bairro, a chegada do estádio é uma boa notícia para o mercado imobiliário. "Vai valorizar os imóveis, porque a infraestrutura vai ficar, mas está expulsando a classe média C, que não consegue mais comprar imóvel aqui", afirmou.

Segundo Schon, fechar negócios com imóveis residenciais ficou mais difícil. Os donos de casas e apartamentos em Itaquera querem aproveitar a súbita valorização do bairro, mas esbarram ainda na falta de crédito de quem deseja comprar. O valor do metro quadrado residencial passou de R$ 450 para R$ 800 nos últimos 12 meses. O problema é que a renda dos compradores não acompanha o salto na valorização e os mecanismos de crédito não conseguem compensar a diferença. "Antes, quem tinha renda de R$ 4 mil conseguia comprar um apartamento de R$ 80 mil. Agora o valor desse apartamento passou para R$ 120 mil. E o financiamento não chega lá", afirmou.
De acordo com o corretor, Itaquera ainda não consegue competir com bairros vizinhos, mais próximos ao Centro. "Se for para pagar esse preço, quem tem renda melhor vai para o Carrão", afirmou.

A procura de pequenos e médios empresários por terrenos e galpões comerciais no bairro aumentou cerca de 25% nos últimos 12 meses e o preço do metro quadrado deste tipo de imóvel subiu de R$ 650 em média para cerca de R$ 1 mil, segundo Schon.

Acostumado com negócios em bairros da Zona Leste mais próximos ao Centro, o gerente de vendas da imobilária Special, Antonio Martinez, disse que os preços dos imóveis subiu muito em Itaquera. "Não digo que o bairro tenha ficado nobre, mas os preços subiram mais de 50% no último ano", afirmou. Ele afirmou que um apartamento dentro de um dos conjuntos residenciais vizinhos ao estádio - antes avaliado em cerca de R$ 90 mil - agora não sai por menos de R$ 120 mil. "Está havendo uma expansão em Itaquera e acredito que isso tem a ver com a construção do estádio e com o aquecimento do mercado imobiliário", afirmou.

Nem todos os moradores de Itaquera, no entanto, estão eufóricos com as mudanças previstas para o bairro. Na avaliação da comerciante Juliene da Conceição, de 41 anos, que mora há 12 anos na Favela do Metrô, na Avenida Miguel Inácio Curi, a perspectiva de ficar desalojada traz insegurança para os moradores do terreno invadido. “A tendência é piorar para a gente. Eu tenho medo do que vai acontecer”, disse a comerciante, que há três meses montou um bar no terreno invadido.

O marido de Juliene, o lavador de roupas Eduardo da Silva Rodrigues, de 43 anos, participou de reunião com lideranças locais sobre as mudanças para Itaquera, mas disse não ter sido informado do que vai acontecer com ele e seus vizinhos. “O pessoal está cismado. Não se sabe ainda quem vai indenizar, para onde a gente vai”, declarou.


A dona de casa Diana do Nascimento, de 34 anos, que mora há 16 anos na Favela da Paz, também na Avenida Miguel Inácio Curi, disse estar triste com a construção do estádio. “Será que o estádio é mais importante do que a gente? Já falaram que até 2013 tem que deixar as casas, porque aqui é área de risco, mas ninguém fala para onde a gente vai”, disse. Segundo a moradora, que tem quatro filhos, a Favela da Paz tem cerca de 400 barracos, sendo que 112 são cadastrados pela Secretaria da Habitação. “Eles vão tirar a gente de um lugar que é perto de tudo: da escola, do hospital, do mercado. Já falaram em arrumar um alojamento para a gente, mas ninguém fala em casa”, disse.

Prefeitura
A Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) informou, em nota, que já possui um plano de urbanização para duas favelas localizadas no entorno da área onde será construído o estádio em Itaquera: a Favela da Paz, que engloba áreas invadidas dos dois lados da Avenida Miguel Inácio Curi, e para a Agreste de Itabaiana, próximo à Avenida Águia de Haia.
A Prefeitura estima que 300 imóveis devam ser desocupados na Vila da Paz no 2º Quadriênio (2013-2017) do Plano Municipal de Habitação (PMH). Já na favela Agreste de Itabaiana, 140 imóveis devem ser desalojados no 4º quadriênio (2020-2024). Assim, para ambas, não existe, por enquanto, qualquer intervenção programada por parte de Sehab.
Ainda de acordo com a Prefeitura, os moradores que forem deslocados serão cadastrados e receberão aluguel-social até que consigam se instalar em moradia definitiva. A Prefeitura não informou se a escolha de Itaquera para a construção do estádio que poderá sediar o jogo de abertura da Copa de 2014 poderá adiantar os programas de urbanização da região.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/
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sábado, 16 de julho de 2011

TREM BALA PASSARÁ POR GUARULHOS.



O trem-bala que ligará São Paulo a Campinas e ao Rio de Janeiro conseguirá atingir a velocidade de 350 km/hora, em um percurso de 93 minutos, sendo uma alternativa a ponte-aérea e também às rodovias que ligam os municípios.
Para isso, haverá conexão dos aeroportos internacionais do Galeão, de Guarulhos e Viracopos, além de uma estação intermediária no trecho do Vale do Paraíba Fluminense e outra no trecho paulista. A previsão do governo é que a obra fique pronta para a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou que em todos os lugares do mundo onde se instalou o trem ele produziu efeitos positivos.
- Sabemos das limitações dos aeroportos do trecho Rio São Paulo. Com o TAV [Trem de Alta Velocidade], haverá redução de impactos ambientais e eficiência energética pela quantidade de aviões e carros particulares que deixarão de circular.
O percurso do trem, que vai da Estação Galeão, no Rio de Janeiro, à Estação Viracopos, em Campinas, será de 510,8 km. Destes, 91 km estão sob túneis, 108 km em pontes e 321 km sobre a superfície.
Serão construídas seis estações – Estações Galeão (subterrânea); São José dos Campos (em superfícies); Guarulhos (subterrânea); Campo de Marte (em superfície) e Viracopos (subterrânea) – e mais duas serão revitalizadas, a de Campinhas e a de Barão de Mauá.
Passos destacou a importância da estatal a ser criada pelo ministério, a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A). Segundo o ministro, a empresa terá papel de “monitorar e acompanhar todos os passos da condução do projeto”.
- A Etav terá participação acionária na SPE (Sociedade de Propósito Específico), que virá a construir, operar e manter o TAV. Ser sócio ainda que minoritário é sinal de confiança no projeto. Em relação à transferência de tecnologia, a Etav será o braço do governo para promover a coordenação e interface entre os detentores de tecnologia e os centros de pesquisa.

FONTE: R7


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brasil supera China e tem mercado imobiliário mais promissor entre emergentes



O Brasil superou a China na preferência dos investidores estrangeiros no setor imobiliário, segundo uma pesquisa da associação internacional do setor, com sede em Washington.
Na pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, na sigla em inglês), o Brasil apareceu como o mercado emergente mais promissor de 2011, e o quarto lugar no ranking geral dos países com mais chances de valorização.
Os Estados Unidos, país onde os preços dos imóveis desabaram com a crise econômica, lideraram a lista, com mais de 65% das opiniões dos investidores – seis vezes mais do que a China.
“À medida que os temores de uma recessão dupla são afastados, os investidores se revelam mais e mais entusiasmados com os prospectos para a economia americana”, disse o diretor-executivo da Afire, James Fetgatter.
“Mas eles não estão diversificando os seus investimentos em todo o país, e sim focando em cidades como Nova York e Washington, ainda mais do que nos anos anteriores.”
As duas cidades americanas apareceram como os dois alvos prediletos dos investimentos estrangeiros, seguidos por Londres, Paris e Xangai.
Os participantes da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões (valor equivalente a mais de R$ 1 trilhão) em ativos imobiliários em todo o mundo – cerca de 40% deste valor dentro dos EUA.
O presidente da associação, Ian Hawksworth, disse que para 2011 os investidores se mostraram muito mais dispostos a diversificar seus investimentos, o que beneficiou os mercados emergentes.
O Brasil foi citado pela primeira vez na pesquisa em 2009. No ano passado, o mercado brasileiro ficou atrás do chinês entre os mercados emergentes, empatado com a Índia. Da lista constam ainda o Vietnã e o México.

Fonte: bbc.co.uk

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Você compraria sua casa ou apartamento em um shopping?


No primeiro semestre de 2010 os financiamentos de imóveis avançaram quase 80% em comparação ao mesmo período em 2009, e de olho neste mercado as construtoras e imobiliárias encontraram nos shoppings um novo espaço para anunciar e levar seus “produtos” ao público em geral.
As roupas, livros e inclusive alimentos agora disputam um lugar na vitrine com as maquetes de imóveis que simulam e despertam o desejo do comprador que está passando pela frente da loja. Com estratégias de simulação dos espaços nos apartamentos e nas casas, o comprador pode ter a chance de visualizar como seria o imóvel com seus tamanhos e proporções reais.
Os profissionais das incorporadoras estão satisfeitos com este novo espaço para venda, e já dizem ser mais rentáveis do que os tradicionais “plantões de venda” que em muitas vezes não estão em um bom acesso para quem deseja comprar um imóvel.
Resta saber se este novo estilo de marketing e ponto de venda das imobiliárias e construtoras vai mesmo cair no gosto do brasileiro. Facilidades de pagamento com cartão de crédito já fazem parte deste novo contexto de venda de imóveis, e depois do cafezinho ou da compra de uma roupa, que tal se você saísse do shopping com um apartamento ou uma casa nova?

Fonte: http://noticias.vivareal.com.br/
 
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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brasileiros não acreditam que o País estará preparado para a Copa do Mundo de 2014

 

aponta pesquisa da GfK:

 Transporte público é o principal gargalo, de acordo com o estudo

O Brasil está a menos de três anos de sediar a Copa do Mundo e, para 68% dos entrevistados em uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, o País não estará preparado, em termos de infraestrutura, para receber o maior evento esportivo do mundo.
O estudo da GfK avaliou a opinião dos brasileiros em quatro áreas: estádios, aeroportos, hotéis e transporte público. O maior gargalo, de acordo com 79% dos consultados, estará no transporte público. Em seguida, aparecem os aeroportos, citados por 67%, e os estádios, 64%. No entanto, grande parte da população, 56%, está confiante na preparação dos hotéis.
Os integrantes das classes C e D e os habitantes da região Nordeste são os menos pessimistas com relação à preparação do Brasil nas diversas áreas, para receber o maior evento esportivo do mundo.
Para 42% dos entrevistados, o maior responsável pelo sucesso ou fracasso da Copa do Mundo de 2014 será o Governo Federal; 24% creditam o êxito ou a falha à FIFA, seguida dos governos estaduais e municipais (17%), das empresas privadas (10%) e, por último, é apontada a CBF (8%).
O estudo da GfK ouviu, em março deste ano, 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, de nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e de três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus). 

Fonte: http://www.portalvgv.com.br
 
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sábado, 2 de julho de 2011

Venda de imóveis aumentou 48,1% em São Paulo





Cidade comercializou 2.319 novas unidades em abril, com destaque para residências com três dormitórios.

Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulgou a Pesquisa sobre o Mercado Imobiliário referente a abril de 2011, que apontou o aumento das vendas em 48,1% com relação ao mês anterior, totalizando 2.319 novas unidades residenciais na cidade de São Paulo.

As unidades de três quartos registraram 39,4% do total das vendas (914 unidades), seguidas por imóveis de dois e quatro dormitórios com, respectivamente, 35,2% (817 unidades) e 15,3% (357 unidades) do total das vendas. Os imóveis com um dormitório representaram 9,9% (231 unidades) de participação.

Considerando o tamanho dos imóveis por meio da análise da área útil, o destaque ficou para os que possuem de 46 m² a 65 m², com 37,9% (812 imóveis) de participação do total de unidades vendidas.

A Região Metropolitana de São Paulo foi responsável pelo consumo de 4.663 imóveis novos no quarto mês de 2011. A participação da cidade de São Paulo nas vendas alcançou 49,7%.

Lançamentos

Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 2.129 unidades em abril, volume 39,2% maior que o registrado em março (1.530 unidades). "Apesar de ser muito cedo para se afirmar, o mercado de imóveis novos residenciais na Região Metropolitana e na cidade de São Paulo parece iniciar o processo de retomada das vendas e de lançamentos, reforçando o desempenho tradicionalmente observado no segundo semestre", avalia Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.  

Fonte: Mauricio Lima - Piniweb.com.br
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