segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como passar tranquilamente por uma reforma a dois

Confira dicas para não fazer da obra na sua casa um estresse para o casamento


Reformar é uma prova de fogo para a vida a dois. Eis o efeito-obra: uma overdose concentrada das atribulações cotidianas de um casal em relação a dinheiro, divisão de tarefas e diferenças de gosto, turbinadas pelo estresse.
Reforma
Para uns, uma obra funciona como a gota d'água que expõe a crise existente sob a fina camada de reboco e termina até em separação. Para outros, trata-se de uma temporada turbulenta que, um dia, passa. E você, em que turma se encaixa? Confira algumas dicas para não cair no desmoronamento que uma reforma pode provocar a um casal.
::: Planejar a obra com antecedência e garante um estresse a menos
Assim fica mais fácil se assegurar de que os profissionais escolhidos estarão disponíveis no início da reforma e que o prazo poderá ser cumprido. Quanto mais se aproxima o final do ano, maior a procura – e consequentemente a disputa – pelos empreiteiros.
::: Os gastos com a obra costumam ser o motivo mais comum de estresse.
E isso não se resume à falta de dinheiro para realizar o que se planejou: não raro acaba em briga quando um deseja gastar mais do que o outro na reforma. O valor a ser investido e as prioridades nos gastos (a TV de tela gigante ou um lustre de antiquário?) são decisões a serem tomadas em conjunto. E não se esqueça:  uma obra pode sempre sair mais cara do que o previsto, e uma quantia de reserva é importante.
::: Obras são feitas de incontáveis escolhas
Modelo, cor e tecido do sofá, texturas, acabamentos, estilo das torneiras, a cor do granito... As opiniões do arquiteto são fundamentais para o casal tomar decisões sobre o projeto, mas o ideal é que marido e mulher conversem primeiro sobre seus gostos e expectativas _ isto ajuda a evitar discussões em público.
::: Se antes as mulheres habitualmente tomavam a frente do casal na decoração de interiores, agora os homens se mostram cada vez mais participativos nas decisões.
Logo, há mais instâncias de negociação. Em busca de consenso, alguns arquitetos adotam a estratégia de equalizar os gostos de cada um: quem usará mais este espaço?, perguntam.  O homem? Então que prevaleça o gosto dele aqui e o da mulher naqueles outros espaços.
::: Nem sempre é possível, mas o ideal é que a família não fique morando no mesmo local da reforma enquanto durar a obraÉ  um bom momento para hospedar-se em um hotel ou  sair de férias. Assim, é possível poupar-se da sujeira, da bagunça, do barulho e da presença constante de trabalhadores dentro de casa. Se não for possível, o jeito é respirar fundo e tentar ao menos manter o final de semana como folga da reforma.
::: Lembre-se: imprevistos fazem parte de qualquer obra
Então, se o pedreiro sumir no meio da jornada, se o sofá dos sonhos não couber no orçamento ou se, quando tudo parecia quase pronto, descobrir-se uma rachadura no encanamento, mentalize que, um dia, se chegará ao resultado final. Aí, se estará vivendo no lar idealizou, e tudo o que passou vai virar história para contar.
Fontes: arquitetos Bárbara Engel, Enio Vivian e Rogério Pandolfo.
Fonte: http://revista.penseimoveis.com.br/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vendas de imóveis em São Paulo caíram 18% em agosto



Pesquisa sobre o Mercado Imobiliário realizada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) apontou queda de 18% nas vendas de imóveis em agosto, totalizando 2.234 novas unidades residenciais na cidade de São Paulo. Em julho, foram comercializados 2.722 imóveis. Em comparação a agosto do ano passado, no entanto, houve alta de 36,4%.

As unidades de dois quartos registraram 67,8% do total das vendas (1.514 unidades), seguidas por imóveis de três e um dormitórios com, respectivamente, 21% (469 unidades) e 6,3% (140 unidades) do total das vendas. Os imóveis com quatro dormitórios representaram 5% (111 unidades) de participação. Considerando o tamanho dos imóveis por meio da análise da área útil, o destaque ficou para os de 46 m² a 65 m², com 54,9% (1.226 imóveis) de participação do total de unidades vendidas.
Cerca de 80% das unidades comercializadas no mês (1.784 imóveis) se encontravam no período de lançamento, ou seja, nos primeiros seis meses desde o momento em que foram colocados em oferta no mercado. Segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, "esses aspectos demonstram que a oferta de imóveis novos na cidade está plenamente aderente à demanda do mercado".
A Região Metropolitana de São Paulo foi responsável pelo consumo de 5.072 imóveis novos no oitavo mês de 2011, valor 11,4% superior ao percebido em julho, durante o qual 4.554 unidades foram comercializadas.
Lançamentos
Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 3.687 unidades em agosto, volume 35% maior que o registrado em julho (2.732 unidades).

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